segunda-feira, 13 de março de 2017

Pedacinho de gente,

são quase uma da manhã e tô pensando em você. Hoje, catorze-de-março-de-dois-mil-e-dezessete, seus pais vão fazer uma ultrassonografia, que é um exame para ver você e decidir qual nome lhe dão. Ainda não sei como te chamar, apesar de todo dia falar em você e alternar sempre entre Laura e Gaus. Também já te chamei uma época de Elis. Engraçado como tudo em que penso e sugere um futuro, você está inclusx. Como a vida foi possível esse tempo todo sem sua existência? Na última véspera de Natal você foi meu presente, e desde lá espero para ver seu rosto, te colocar no colo, te ter como e te fazer companhia. O Noel nunca foi tão bom. Você tem me preenchido. Queria poder guardar num potinho a essência do que somos agora e te dar de presente para que tenha noção de como tudo era antes, e de como a vida tem sido bonita enquanto aguardamos a sua segunda chegada. Meu deus, como eu te amo! Tudo o que quero te dizer não cabe nesse texto, não cabe em uma vida. Você tem me transformado numa pessoa melhor e feito o hoje ser sempre mais bonito que ontem.

P.S.: tô louca pra te ouvir me chamar de “tia”.

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