Que eu não
me deixe ir por outros rumos que não seja o da felicidade.
Que eu não
deixe a verdade de outrem vir a ser minha.
Que eu crie
minhas próprias verdades.
Ou talvez
nem precise de uma.
Que eu não
perca a sensibilidade para admirar as estrelas.
Ou o brilho
dos olhos.
E que eu
sempre me encante com noite sem lua.
Que eu não
deixe de ver histórias magníficas nos olhares que esbarram no meu.
Por que
olhos são mundos infinitos e cheios de coisas a contar.
Que vez ou
outra eu pare pra ouvir e não apenas escutar o que esses olhos têm a falar e,
por vezes, gritar.
Que eu não
deixe de dar valor a um abraço apertado de um amigo querido.
E que eu
ainda aperte muitos corpos amigos.
Que eu
sempre dê uma importância exagerada a tudo.
Mesmo que o
tudo venha, um dia, a ser nada.
Pois
acreditar, talvez, já basta.
Que eu não
fique de um jeito chato, presa ao relógio e apressando o passo.
Sem
apreciar as pequenas felicidades da vida.
Contando os
segundos pra parar o mundo, porque eu preciso de descanso.
Preciso de
mais tempo para ver a vida.
Para ler um
livro. Para terminar esse viver interminável.
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